martes, 17 de marzo de 2009

A batida da Diosa

 
Eu me fui numa bailanta
na cidade Lambaré
pra mostrar a Capoeira,
pra jogar e a gente ver.

Mas a história ficou louca
-¡a surpresa que levei!-
acabei meio zarolho,
vou contar que aconteceu.

Nós chegamos na cidade
com a Nati, ¿conheceu?
e esperamos a Cristina
ao Aceite e outros que

estariam nessa noite
pra jogar, fazer axé
naquela disco, A Diosa
na cidade Lambaré.

E chegaram com o Marcos,
um neguinho mbareté;
me falou da Capoeira
e mostrá-la na tevê.

Depois fomos para a Diosa;
-depois de falar, fazer
musiquinhas e piadas-
fomos os cinco a pé.

E chegamos, conhecemos
e sentamos a beber,
enquanto o pessoal olhava
estes caras sem saber

que eles eram capoeiras
que voaram e até
que no ar, também na terra,
fazem luta e axé.

Depois dumas garrafinhas
apresentamos -além
do Aceite, Marcos, Xisti
e eu mesmo – Oi, prazer-

um carinha Giovanni
(completados dezesseis)
que pratica a Capoeira
do Aceite e do Dendê.

Começamos lá a roda
batendo palmas e pés,
com armadas, meia luas
macaquinhos, tem que ver...

Eu joguei com a Cristina
com Aceite e também
com Giovanni, o carinha
que me iba surprender.

Acabando nossa hora
de jogar e a gente ver
convidou um jornalista
a mostrar-nos na tevê.

E Ligaram camarinha,
e microfone também,
e voltamos pela ginga
pelas palmas e o bater.

E ali foi que o Giovanni
na sua hora de mexer
ele quis entrar na roda
e levou para o ar o pé

¡e bateu na minha cara!
De surpresa, sem querer
me deixou cego dum olho,
e até sangue fez correr.

Hoje lembro da mandinga
de saltar e de bater
mas não esqueço que na roda
o primeiro sempre é ver...

3 comentarios:

lucas dijo...

En pocas palabras Rulito, te cagaron a patadas.. jajaj

Formonauta dijo...

ey! voce es un auténtico rapsoda posmoderno!

Anahí Vásquez-de-Velasco Z. dijo...

¡¡¡qué musical!!! es como escuchar una canción brasileña, que yo no sé cómo es que suenan tan lindo...